Adriano conta da sua criação em Campo Grande, das brincadeiras de rua, das histórias e fábulas do imaginário popular, das frutas do pé que colhia e de um costume muito comunitário de compartilhar o cotidiano, as dificuldades e as alegrias. Compartilha do gosto pelos estudos e pela leitura desde muito cedo, e também do encontro na juventude com a teologia da libertação e uma outra perspectiva de organização coletiva. Fala então da criação do Centro da Juventude, um espaço aberto para acolher, que reunia jovens de diferentes lugares da zona oeste e mobilizava estudos, encontros, formações, aulas de dança, rádio comunitária, dentre outras atividades. O encontro com o Cedaps se dá a partir desse engajamento e se desenvolve por muito tempo, no apoio e fortalecimento de ações com a juventude. Além disso, Adriano conta momentos especiais com pessoas que conheceu no Cedaps e histórias de sua família, do encontro com sua mulher, do dia do casamento e da relação com seus dois filhos.