Ines deixou os dez anos de trabalho na Unilever para poder virar fotógrafa profissional, que era uma coisa que ela gostava.
Registrar os momentos em vídeos e fotos era uma característica dela, porque ela tinha essa intensidade do viver e registrar, viver e relatar.
Os relatos eram importantes para ela, tão importantes quanto a vida, porque você lê os relatos depois e se alimenta deles. Era um trabalho leve, gostoso. Ela fotografava tudo, todos, ela adorava registrar os momentos, a vida, a alegria. Aprendi demais com isso.
Ela tinha a tese de que a memória é fraca, não é tão grande quanto a gente pensa. E o registro te leva a conseguir lembrar e reviver: você vive de novo.
Rodrigo Anunciato