A linha do tempo apresenta e ajuda a compreender a sequência dos acontecimentos desde o início da exploração de sal-gema em Maceió. Ela permite visualizar a relação entre eventos, facilitando a identificação de causas, consequências e mudanças ao longo do tempo.

Linha do tempo

1884

Fundação do bairro de Bebedouro.

1922

Inauguração do campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no Mutange.

1951

Chegada do Hospital Portugal Ramalho no Farol.

1958

Inauguração do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA), maior complexo educacional do Brasil.

1976
1976

Protestos contra a instalação da empresa Salgema, e alertas referente a impactos ambientais no futuro.

1982

Inauguração da igreja Menino Jesus de Praga.

1990

Os bairros afetados estão repletos de manifestações culturais: blocos de carnaval, quadrilhas juninas, bandas de vários estilos musicais, guerreiro, coco de roda, entre outros.

2002

Acontece a Feira Camponesa e Itinerante no Pinheiro.

2007

Inauguração do Quintal Cultural, em Bom Parto.

2012

Acontece o CHURRASCORE (música e poesia), no conjunto Jardim das Acácias, no Bairro do Pinheiro.

2018
2018

Fortes chuvas e aumento de rachaduras no Pinheiro

Reurbanização do CEPA

Março – 1° abalo e oficialização do problema

2019

Relatório da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais no Pinheiro decreta o problema e determina a responsabilidade da mineradora;

Divulgação das primeiras propostas de indenização, incerteza e medo da comunidade e reflexos em toda Maceió;

Primeira manifestação de vários bairros, motivada pela diferença do valor com base na localidade da pessoa a ser indenizada;

Inauguração do SOS Pet Pinheiro.

2020
2020

Demolição do Residencial Jardim Acácia, em Pinheiro, e fechamento do Centro de Treinamento do CSA, no Mutange; 

Fechamento da Av. Major Cícero de Góes e interdição do VLT; 

Acordos entre a empresa e instituições públicas.

2021

Plano de Indenizações, inclusive para bairros vizinhos do Pinheiro devido ao aumento do mapa dos afetados;

Realocação de cinco escolas da região;

Protestos se intensificaram;

Reabertura do Cemitério Santo Antônio para visitas.

2022
2022

Desativação de duas escolas do CEPA;

Retirada forçada de moradores;

Aumento do isolamento socioeconômico dos Flexais.

2023
2023

Suspensão da pesca em uma parte da Lagoa Mundaú;

MUVB se torna uma Associação;

Reencontro do bloco Pingalada, no Pinheiro;

Dezembro – Colapso da Mina 18.

2024

Mapa de risco engloba Mutange, Flexais e Bom Parto;

Formação do Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais;

Comissão Parlamentar de Inquérito é aberta para investigar o caso;

Chegada do Projeto “Nosso Chão, Nossa História”, que bota em evidência as pessoas atingidas pelo desastre. 

2025
2025

Divulgação do mapa mais recente, que inclui a Avenida Fernandes de Lima na área de risco;

Maio – Início do Projeto Memórias que não Afundam

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