Todo jovem indígena pode ser um agente de transformação e de preservação das memórias de seu povo. Partindo dessa premissa, um dos objetivos do projeto Vidas Indígenas Maranhão foi mobilizar e sensibilizar os jovens participantes para o valor das histórias de vida e para o valor de sua própria cultura.
Depois de passarem por um longo processo de formação em Tecnologia Social da Memória e audiovisual, com o Museu da Pessoa, jovens indígenas foram formados como Guardiões da Memória: um grupo que trabalha para a preservação das histórias de vida, dos cantos e dos conhecimentos do seu povo.
O nome do movimento, “Guardiões da Memória”, nasce do contato com os guardiões da floresta, que são responsáveis pelo cuidado com a terra e a floresta, protegendo seus territórios. Hoje, os Guardiões da Memória continuam aprendendo e realizando suas ações a partir do contato com as histórias de vida dos anciãos, mas tendo novas perspectivas e novos projetos.
O projeto segue tendo desdobramentos. Um exemplo é a iniciativa do grupo de jovens Guajajara da TI Pindaré, que criou o seu próprio canal de comunicação: a página do Instagram Mídia Guajajara.
