Os Awá-Guajá, ao lado de outros povos, vivem ilhados em áreas remanescentes da Floresta Amazônica. A aldeia mais antiga é Cocal (antigo Posto Indígena Guajá), localizada na Terra Indígena (TI) Alto Turiaçu. Na TI Caru, território compartilhado com os Tenetehara (Guajajara), estão as aldeias Tiracambu e Nova Samiỹ. Já na TI Awá, a última a ser demarcada, está localizada a aldeia Juriti.

Os Awá-Guajá são considerados pelo Estado brasileiro como um povo de recente contato e, por isso, vivem sob sua forte tutela. Desde o contato com não-indígenas, a sua história   tem sido marcada, ao longo de décadas, por genocídios e pela violência. Há ameaças de destruição ambiental e de invasão de territórios por madeireiros e posseiros, além da violência que vem no rastro destas atividades ilegais. Mais recentemente, a duplicação da Estrada de Ferro Carajás também comprometeu as terras dos povos Awá-Guajá. 

Ainda assim, os Awá-Guajá têm resistido para se manterem vivos e seguirem com um modo de vida essencialmente ligado à floresta. O profundo conhecimento sobre a mata, os animais e as plantas revela formas de ação que evidenciam o quanto são responsáveis por manter viva a floresta remanescente no Maranhão. No entanto, apesar da resiliência, são notáveis os impactos irreversíveis das ameaças aos direitos territoriais.

Saiba mais sobre a história dos Awá-Guajá aqui.

Confira abaixo o documentário desenvolvido pelos jovens indígenas.

Documentário