Vidas Indígenas Maranhão foi desenvolvido pelo Museu da Pessoa em parceria com a Vale e o Instituto Cultural Vale, contando com o envolvimento das lideranças tradicionais locais e de organizações indígenas. O projeto foi executado nas aldeias da Terra Indígena (TI) Pindaré, TI Alto Turiaçu e TI Caru. Os povos participantes foram Guajajara, no município Bom Jardim, Ka’apor, no município Zé Doca, e Awá-Guajá, no município Alto Alegre, todos no Maranhão.

Os objetivos da iniciativa foram realizar ações de mobilização e de formação de jovens indígenas para o registro e disseminação de histórias de vida de anciões. O propósito final do projeto era de contribuir para a valorização das memórias de pessoas cujos saberes e fazeres constituem a cultura desses povos, além de estreitar o elo entre as gerações como forma de contribuir com as suas causas.

Ao todo foram formados 41 jovens, que realizaram 70 entrevistas de histórias de vida, além de nove rodas de histórias, gravadas com as comunidades dos três povos. A formação dos participantes contemplou a Tecnologia Social da Memória do Museu da Pessoa e técnicas de audiovisual. O processo formativo resultou na concepção e organização de documentários, que trazem as trajetórias individuais e coletivas vividas em seus territórios.

A partir do desenvolvimento da autonomia e protagonismo dos grupos, os participantes ainda se engajaram com o movimento “Guardiões da Memória” com o objetivo de dar continuidade e ampliar as ações de memória construídas ao longo do projeto. 

Por meio da musealização local – Floresta de Histórias (para cada pessoa entrevistada, foi plantada uma árvore e instalada uma placa com referência à sua história de vida), este movimento também promoveu a socialização das histórias, conectando as suas memória às questões de preservação socioambiental. 

Metas e resultados

Etapas

Os produtos

Os impactos

Os desdobramentos