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Essa foi uma das premissas do projeto “Patrimônios Imateriais do Rio Negro”. Além de registrar e valorizar as histórias e memórias de pessoas mais velhas das comunidades, detentoras dos saberes e fazeres que dão vida e significado aos patrimônios, o propósito da iniciativa também foi estimular o engajamento dos jovens dos territórios nas ações de registro e salvaguarda das histórias e memórias de seus povos.
Nos registros dos dois patrimônios do projeto, foram constituídos grupos compostos por jovens e lideranças indígenas que se envolveram ativamente em todas as ações do projeto e que participaram das ações propostas pelo Museu da Pessoa. A esses grupos convencionou-se chamar Guardiões da Memória, o que contribuiu para fortalecer a conexão e integração entre os participantes e o papel em suas comunidades.
“O que eu vi que cresceu foi o envolvimento nesses laços criados através da constituição desse grupo dos Guardiões da Memória.”
Lucas Matos, do povo Tariano