Ela conta que foi envenenada por algumas plantas e sopros, e ficou bastante doente, até que ela encontrou um grande conhecedor que curou ela com 4 tipos de plantas e passou um jejum de 4 anos comendo mingau. Após isso, uma freira ficou com uma doença forte de coceira causada por estrago (dohaké), e com o conhecimento que ela adquiriu foi a vez da freira ser curada pela mão e conhecimento da dona Guilhermina.
É uma mulher benzedora
Sabe tudo de medicina
É uma grande conhecedora
Seu saber ela ensina
É poderosa a Guilhermina
O seu brilho nos ilumina
Conviveu com seu Eduardo, em Iauaretê, durante a infância. Depois, retornou para sua comunidade, vivendo com sua mãe. A mãe, após a morte do pai, foi para cima de Piracuara. Quando estava em Melo Franco, o pessoal de Igarapé Abio, levaram ela como esposa. Naquela época, era comum levar a esposa de lugares distantes, como ela foi buscada, ela foi orientada como viver e se comportar lá. Foi quando ela começou a fazer parte das cerimônias de dança, pinturas, benzimento. Depois de um período chegou o pessoal da guerrilha. A guerrilha na época estava raptando jovens, e por receio dos seus filhos ela então foge para Iauaretê.